“Já acabou, na minha cabeça?”
Não há nada em seus olhos.
Há nada em meus olhos.
Quanto mais eu olho menos aprecio, menos gosto.
“Já acabou, na minha cabeça?”
Quanto mais tento, mais vejo que nada sei.
E não revelarei nada do que se passa na minha mente.
E não revelarei nada do que se passa na sua mente.
“Já acabou? Eu não posso vencer.”
Então sacrifico-me e fico com o que restar.
Não há mais fogo em meus olhos ou vontade em mim,
mas eu passarei por todo esse caminho.
“Já acabou, na minha cabeça?” Vá embora, por favor.
“Você tirou o fôlego de dentro de mim.
Você deixou um buraco onde meu coração deveria estar”
Eu sei que deveria lutar para ultrapassar, pois se não o
fizer você será a minha morte.
“Já acabou? Eu não posso vencer.”
Sinto que isso tudo acabará em breve.
Enquanto espero, sacrifico-me: derramo sal na ferida,
busco me entristecer, anseio pelo doer.
“Já acabou, na minha cabeça?”
Sacrifícios e tormentos já fazem parte da minha rotina.
Isolo-me e aguardo.
Escondo-me e martirizo-me, mortifico-me.
“Já acabou? Deixe-me entrar.”
Eu passarei por todo esse caminho,
mesmo sem fôlego,
mesmo com um buraco no lugar do coração.
“Já acabou? Eu não posso vencer.”
Estou esperando,
estou pedindo:
Entenda, comece a me odiar.
“Já acabou, na minha cabeça?” Vá embora, por favor.
Eu sei que deveria lutar para ultrapassar,
pois se não o fizer você será a minha morte.
Mas já não há mais força...
“Já acabou? Deixe-me entrar.”
“Já acabou, na minha cabeça?”
“Já acabou? Eu não posso vencer.”
“Você tirou o fôlego de dentro de mim.”
“Você deixou um buraco onde meu coração deveria estar”
“Já acabou, na minha cabeça?” Vá embora, por favor.
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