Mágico de Oz
Cérebro:
Ainda recordo da minha visão de criança:
De todas as sutis sensações,
De todas as pequenas grandes descobertas,
De todos os sonhos acreditados,
De todo o amor recebido...
Mas lentamente tudo isso foi apagado pelo conhecimento de agora:
Dor,
Ruir,
Sucumbir,
Desamor...
Ah! Como desejo voltar ao tempo de inocência:
A acreditar em tudo,
A saber de nada...
Ainda lembro do sol morno em minha pele de criança,
Mas agora, de algum modo, ele é imensamente frio...
Coração:
Já não sinto mais o pulsar,
Resta apenas vazio e tormento.
Aonde está meu coração?
Desejas meu coração?
Ele está sendo ofertado num comércio ilegal,
Ele está sendo doado num mundo irreal.
Se sei do meu coração?
Se ainda desejo meu coração?
Ele sucumbiu em armadilhas e quimeras
Ele é relíquia de olhos estranhos.
Coragem:
O tempo passa diante de mim
Guerra, peste, fome e medo se apresentam a mim.
Já no fim, me encontro nesse pobre lugar
E o alheio de mim faço sair.
No negror e terror de mentiras violentas
O mal se apresenta
E ele...
Ele é eu...
Ah... Ah...
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